terça-feira, 10 de abril de 2012

Guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa

Guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa

“Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa” (Ap 3.11). 
A “coroa” do texto supracitado é a coroa da vida (Ap 2.10), isto é, algo muito importante para qualquer cristão que se preza.  O que podemos aprender com o texto de Apocalipses 3.11? Podemos assimilar que: 
Devemos guardar fielmente o que Deus nos deu: “Guarda o que tens... a coroa”. Segundo o dicionário da língua portuguesa Houaiss, guardar significa “vigiar para defender, proteger, preservar; tomar conta, zelar por; conservar em seu poder”. Para exemplificar, leiamos 2 Samuel 23.11,12. Outro exemplo está em Mateus 26.41: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade o espírito está pronto, mas a carne é fraca”. Existem outras referências bíblicas respeitantes ao que o Senhor nos providenciou (Hb 10.23; Rm 5.5; Jo 3.16; At 11.18). 
Podemos perder o que Deus nos deu: “Para que ninguém tome a tua coroa”. Alguns exemplos bíblicos de pessoas que perderam o que tinham de valor: Esaú vendeu a sua primogenitura a Jacó (Gn 25.29-34); Saul, ao desobedecer a Deus, perdeu o reinado para Davi (1 Sm 15.11, 23; 16.1, 13); Judas perdeu a salvação, suicidou-se (Mt 27.5). 
Jesus vem sem demora, Ele voltará para buscar a sua Igreja: “Eis que venho sem demora”. Uma vez que não sabemos quando Cristo virá, devemos estar apercebidos quanto à sua vinda. Além disso, para o Senhor mil anos são como um dia, e um dia, como mil anos (2 Pe 3.8). Assim, dois mil anos são dois dias para Deus, ou seja, “sem demora”.
A advertência de Cristo é contra fracassarmos na corrida da vida e, por consequência, perdermos o direito à salvação. Para que essa tragédia espiritual não aconteça, carecemos da graça, da misericórdia e do amor de Deus. “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor” (1 Co 15.58).  
Em Deus,
João Paulo M. de Souza

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